sábado, 28 de abril de 2012

     INCOERENTES E INGRATOS..  SERÁ QUE SOMOS ?       


            Solidarizamo-nos com o Casal Nilson Dias e Jussaly quanto a série de ofensas promovidas pelos blogs de propaganda do prefeito Luizinho contra o Vice Prefeito do nosso Município. Foram acusados de incoerência e ingratidão e como já passamos pelas mesmas falsas acusações sabemos que, assim como nós, o casal tomou a decisão correta. O Prefeito pregava da boca para fora que os partidos aliados deveriam crescer e na prática conspirava contra o que afirmava.                      
                 No nosso caso perseguiu implacavelmente o Deputado George Soares o qual apoiamos e rompeu o acordo que fizera conosco. Já com Nilson o governante planejava, proibindo os correligionários do PR com cargos no Governo, de votarem na pré Candidata do seu partido, a eminente derrota de Jussaly pois a sua bancada já conta com quatro vereadores e o mesmo pretende eleger também o seu sobrinho. Sem apoio interno os votos de Jussaly iriam servir apenas para somar na legenda.  
           Já os Antigos e aguerridos companheiros do partido dos trabalhadores  PT aliados históricos do passado também seriam utilizados apenas para "Bater Esteira para a Legenda" sepultando os seus sonhos de, pela primeira vez, elegerem um correligionário. Por que o PR e o PT não poderiam coligar apenas na proporcional ? O que há de ingrato nisso ?.
               A essas atitudes podemos sim chamar de incoerentes e ingratas já que duvido que sem o PP o PR e o  PT o governante estivesse sentando na cadeira que está.

Adilson e Gianny

domingo, 22 de abril de 2012

O OUTRO TAMBÉM BLEFA


Em outro blog da Cidade, escreveram o seguinte


"A lista é interminável, tem gente do próprio grupo ascendendo a vaga, outros que já pertenceram ao sistema tende a reaproximar-se com tal objetivo, sem se levar em conta que postulações adversas, vinda dos segmentos opositores poderão se agregar."


                      Certamente quando a nota acima se refere a pessoas que pertenceram ao sistema tender a reaproximar-se com tal objetivo, não se refere a Vereadora Gianny Wanderley que a muito tempo retirou-se do dito grupo, sem a menor possibilidade de pleitear qualquer vaga de vice na chapa da situação a coisa soa até como piada de mal gosto, conhecedores das nossas posturas políticas praticadas ao longo da história  nota-se claramente que as notas são plantadas. Não temos nada de ordem pessoal contra o prefeito Luizinho, temos até laços familiares, as nossas divergências são de ordem político-administrativas, não conversamos a muito tempo, muito menos almoçamos juntos para tratar de qualquer assunto político.

Adilson

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ESSAS FONTES ALTAMENTE CONFIÁVEIS.

                     O Blogueiro Toni Martins deve ter mais cuidado com o que escreve, a ponto de correr o risco da desmoralização do seu trabalho, esse negócio de uma "fonte confiável me revelou" parece tentativa desesperada de plantar a discórdia e a desconfiança a fim de que, com práticas ultrapassadas da política antiga tentar levar a frente o projeto furado em que profissionalmente se meteu, de defender uma candidatura forasteira e sem menor compromisso com a nossa história e sem raízes locais, se sustentando apenas na ilusória força do capitalismo. Todos os boatos colocados recentemente em seu blog são MENTIRAS PLANTADAS. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"POLITIQUISSE" EM ÉPOCA DE CAMPANHA

                           Há quem ache por aí, inclusive um vereador de nossa cidade, que a ocupação de secretarias por partidos aliados são uma "espécie de moeda eleitoreira" por esse entendimento um prefeito deveria tomar conta de todas as pastas numa espécie de ditadura onde os aliados devam ser apenas submissos e coadjuvantes no processo de Governabilidade. Por essa ótica nota-se que o candidato que o mesmo apoia deverá ter esse procedimento caso chegue ao poder. 
                    Um dos poucos pontos positivos na gestão Luizinho Cavalcante foi abertura da participação dos partidos aliados no governo, embora com notadas restrições que aumentaram após o pleito para deputado. 
                   Em todo lugar do mundo onde a democracia prevalesse a participação administrativa dos partidos aliados ao governo é louvável e até necessária para maior consolidação do projeto comum apresentado ao povo no pleito. A Vereadora Gianny é favorável a participação de aliados na administração pública, nada mais salutar, eu concordo plenamente.

Adilson
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  Tapar o Sol com Uma Peneira e ainda por cima furada                      

                                 Como trabalho na Cidade vizinha, resolvi ir  pela estrada que interliga o Entroncamento ao Alto do Rodrigues para verificar a grande qualidade da recuperação da estrada, amplamente propagada nos meios de comunicação de lorotas. Descobri que trata-se de uma "Ganbiarra" ou "Meia Sola", termo que usamos para uma solução emergencial em obras civis. Foram gastas algumas horas de máquinas e um espalhamento de uma argila arenosa avermelhada, não compactada. A solução executada foi um pouco melhor que a que era feita pelo prefeito Luizinho, que colocava areia para tapar os buracos. Tem gente pensando que o povo é bobo, se lá tivessem colocado ao menos um piçarro compactado poderiam tentar enganar com mais competência, mas o que está bem claro na mente de quem usa o trecho é a declaração da Governadora ainda no tempo de candidata ao senado de que pavimentaria aquela via.
                                Mas isso vindo do dito "Pai da criança"  é uma atitude até esperada pois lorotas, ilusionismos, trapaças e enrolações já podem ser amplamente notadas no seu perfil.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Fonte Furada

Uma fonte que segundo o conceituado blogueiro Aluizio Lacerda informou o seguinte :

"Estão na capital do estado, o vice prefeito Nilson Dias PR e a vereadora Gianny Wanderley do PP. conforme o bizu da nossa fonte no primeiro momento foi questionado a união de forças das duas siglas, estando o deputado George Soares sendo o porta-voz destes partidos, tentando unir Nilson Dias e Gianny Wanderley na formação da chapa majoritária."

             Não sabemos se o vice prefeito esteve em Natal, entretanto podemos afirmar categoricamente que Gianny não esteve hoje em Natal, passou o dia em Carnaubais e eu que geralmente a acompanho trabalhei o dia inteiro na Secretaria de Obras do Alto do Rodrigues. 
            Quanto a ideia de união de forças é excelente, já estamos conversando com 6 Partidos políticos mais 2 seriam muito bem vindos. Quanto a cabeça da chapa a sensatez deve, na nossa opinião prevalecer escolhendo-se quem tem mais chances através de consulta popular ou estudando-se os resultados do desempenho dos candidatos nas últimas eleições. Temos boa relação com o PR e com a família Dias sabemos do que passaram convivendo numa  ditadura sem poderem opinar nas ações do governo centralizador que hoje impera em Carnaubais, não sei como aguentaram tanto. Que sejam bem vindos a oposição, principalmente se ficarem na ala da oposição verdadeiramente Carnaubaense.

Adilson
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sábado, 14 de abril de 2012

                   
 AS VERGONHOSAS ATITUDES DOS SERES HUMANOS
               
                         Dificil saber quem tem menos amor a terra que vive. Se a turma  do zig zag político, Camaleônicos que mudam de cor a cada temporada em busca de sombra e água fresca,  ou a turma que quer vender o destino da cidade a interesses excusos e perigosos do capital forasteiro. Os temporarios interesses pessoais prevalecem acima da razao, ainda bem que nao sao a maioria senao ai de nos. Se a tragedia se consumasse, da Cidade restariam ao final, apenas o po e as cinzas, que Deus nos livre.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

                            Pré Candidata a Prefeita de Carnaubais, a vereadora Gianny Wanderley, filha do ex prefeito Giovanny Wanderley será a primeira política de Carnaubais a participar de um programa partidário em horário nobre na Televisão. A mesma participara do programa do PP (Partido Progressista), na qualidade de presidente do PP Mulher a nível estadual. Várias inserções serão apresentadas nos dias 28/4 e 1,2 e 3 de Maio no rádio e na televisão. Esse fato demonstra o grande prestigio da nossa conterrânea junto a classe política Estadual, notadamente dentro do seu partido.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Riscos de uma Eleição

                             Alguém acha de sã consciência que pessoas que tem ao longo da vida uma verdadeira aversão a determinados políticos locais e a suas personalidades passarão como num passe de mágica a apoiar e mudar seus conceitos devido a alguns benefícios financeiros pessoais e temporários recebidos ao apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo. Claro que não,  devido a esse fato as surpresas no dia da eleição acontecem de uma forma formidável, e os apaixonados que apoiaram o processo anterior e nunca receberam durante os 4 anos nem  1/3 do que recebem as novas aquisições em 4 meses, será que não se revoltarão silenciosamente pela aquisição dos contrários que estão chegando.
                              Gosto sempre de retornar ao passado para lembrar determinadas ocorrências que ficaram na história. Lembro-me da guerra dos 74 votos que no tempo das camisas, promoveram a transformação da troca de suas corres na frente das sessões eleitorais, na hora do resultado final, virando uma guerra devido a provocação do trio elétrico, que silenciosamente retirou-se do local da esperada e frustrada festa, as apostas foram as mesmas, e o furo no resultado esperado que seria uma vitória de mais de 1000 votos virou a realidade concreta da derrota. Dizem que a história se repete ......

terça-feira, 3 de abril de 2012



Quem ama Carnaubais vota em conterrâneo, a estratégia sepulta veementemente a hipótese de seguir o forasteiro.


Quem ama Carnaubais não vai votar em forasteiro, quem deseja o bem da cidade não vai referendar um processo que  não vai bem e ainda por cima correr o risco de ficar bem pior.


Juntos ou separados as duas opções acima são bem melhores.

domingo, 1 de abril de 2012

“bandido bom, é bandido morto”

A cada episódio de violência em que criminosos levam a pior, velhas e virulentas representações sobre o crime e a justiça veem à tona numa forma de quase histeria ou celebração coletiva. O recente caso da morte do assaltante Julianderson Marcelo, que foi alvejado na última quinta-feira, dia 15/03, quando tentava assaltar o veículo do médico aposentado, Onofre Lopes Junior, acionou na consciência coletiva o discurso de “bandido bom, é bandido morto”. De forma retumbante, e como um gozo necrofílico compartilhado, as exclamações e celebrações do “feito” do coronel Onofre ganharam as redes sociais e as caixas de comentários dos fóruns de notícias e blogues.
A ideologia do “bandido bom, é bandido morto” não costuma vir desacompanhada. Apelos raivosos e cheios de razão são disparados contra os Direitos Humanos ‒ entendidos como “direitos de bandidos” ‒ e contra sociólogos e outros especialistas em segurança pública que, por sua vez, têm suas análises e “teorias” contrapostas a infames sofismas: “se fosse com você ou com alguém da sua família, você não pensaria assim” ou “ com pena, então leva pra tua casa!”. Discutir nesse nível não é lá uma tarefa fácil, e, muito menos, atrativa. Prossigamos por outro caminho.
No Brasil, a ressonância desse tipo de discurso incauto contra os DH é considerável. Segundo pesquisa de 2008 sobre as percepções dos Direitos Humanos no Brasil[1], um terço dos brasileiros (34%) concorda, parcial ou totalmente, com a ideia preconcebida segundo a qual os DH deveria se limitar às “pessoas direitas”. Essa mesma pesquisa constatou, também, que 43% dos brasileiros admitem, em certa medida, como correta e desejável a expressão “bandido bom, é bandido morto”. São dados alarmantes. No entanto, eles mostram, ao contrário do que muitos pensam, que a maior parte dos brasileiros tendem a não dá guarida a esses discursos insensatos e de coloração fascista.
Por um lado, não podemos deixar de enxergar que a formulação do “bandido bom, é bandido morto” exprime desabafos e insatisfações coletivas oriundas da sensação premente e cotidiana de insegurança, impunidade e medo. Ou, mais ainda: de que ela é sintomática do baixo grau de confiança da sociedade em relação à capacidade e legitimidade do Estado, como único detentor do uso da violência, em resolver os conflitos sociais ou em promover os devidos meios de controle e apaziguamento da criminalidade. Pois, como observara décadas atrás a filósofa política Hannah Arendt, o recurso à violência pura advém das situações e espaços nos quais o poder deixou de ocupar com legitimidade e eficácia.
Por outro, a despeito do pano de fundo legítimo de insatisfação social a partir do qual, em parte, frise-se, alça-se esse tipo de discurso, ou melhor, o saúda como alternativa legítima e eficaz de enfrentamento da criminalidade, essa mentalidade é extremamente nociva e perigosa às sociedades que se pretendem democráticas e regidas pelo estado de direito.
Em primeiro lugar, porque instila paixões, pessoalidade e particularismo onde deve imperar racionalidade, impessoalidade e universalidade. Na relação do Estado com os cidadãos, e, destes entre si, numa sociedade de direito e cidadania, somente há garantia de igualdade de todos perante a lei se os princípios que presidem e orientam essa relação forem baseados em critérios não passionais e não particulares, mas, sim, racionais, impessoais e universais.
Destituir determinados grupos de seus direitos fundamentais e universais, como direito à vida e à defesa, significa abrir mão de princípios cuja razão de ser é justamente assegurar a igualdade de tratamento, não importando as características ou ações que particularizam cada um. Sem essa universalidade pressuposta e almejada, abrem-se imprevisíveis precedentes que podem resultar em graves e sistemáticas violações e perseguições. Em resumo, instalar e ampliar o espectro de exceções no seio da vida social.
A revolta da qual nasce o discurso do “bandido bom, é bandido morto” é uma revolta seletiva. Não é toda violência que choca e a mobiliza. Ela precisa ocorrer em espaços sociais e geográficos e contra vítimas particulares. A execução de um jovem de 21 anos, ocorrida no sábado pela manhã em frente ao Nordestão do bairro Santa Catarina, na zona norte de Natal, e o fato aberrante de esse jovem ser o quarto filho de uma senhora assassinado em condições semelhantes parecem não ser suficientes para gerar as mesmas reações indignadas e a comoção organizada contra a insegurança e violência em nossa cidade[2].
O discurso do “bandido bom, é bandido morto” extravasa mais do que os legítimos sentimentos de indignação e medo das classes que se autoconcebem como as mais ameaçadas e atingidas pela violência e criminalidade urbana contra os seus bens, direitos e propriedades. Nele vigem e difundem-se sentimentos de ódio e sede de vingança.
A insegurança e a indignação são sentidas por essas classes de pessoas ordeiras como violências imerecidas. Elas são transformadas, então, em ódio e vingança. E, como tais, necessitam de um objeto ou de um “outro” contra os quais direcionar seus impulsos e paixões. É nesse ponto que os consensos sociais sobre as “classes perigosas” e os socialmente estigmatizados como “ameaças à ordem social” entram em cena como bodes expiatórios para a vazão dessa descarga social e psíquica de ódio e vingança contra uma situação percebida como injusta e inaceitável. Afinal, são cidadãos de bem, contribuintes da boa sociedade que estão sendo atingidos pela “escória” marginal.
Assim, a morte do bandido, do infrator, daquele que atenta contra a paz e os bens e direitos legítimos das classes abastadas e que ousa adentrar, como um invasor estrangeiro, no universo social onde ele, de modo algum, deveria estar, é sentida e desfrutada como expiação, como um ato de vingança legítimo, justo e merecido. Uma vingança da sociedade, da boa sociedade. Nesse sentido, a morte não choca, nem causa piedade ou remorso, pois ela foi feita em nome da tranquilidade e continuidade da boa sociedade. “Menos um”, festeja-se.
A raiz desse discurso não é outra senão a lógica da eliminação do perigo e do “outro” identificado com este último. É a gramática do inimigo, da aniquilação da ameaça, que preside a tese do “bandido bom, é bandido morto”. São “elementos” e “meliantes” sem nomes ou direitos, privilégios que somente os “humanos normais e corretos” podem usufruir. Nada de respeito, integridade ou dignidade àqueles. Destituídos de sua humanidade, desumanizados como sujeitos de direitos, tornam-se apenas vidas nuas contra as quais a sociedade ou os cidadãos de bem podem exercer o seu “direito” de fazer morrer, de atentar contra a vida e lhes infligir morte.
Será que é com essa gramática da guerra e do inimigo que se resolve a questão da criminalidade? Combater a violência com mais violência, o medo com mais medo, o ódio com mais ódio não nos levará à paz e à segurança pretendidas. Pelo contrário, nos conduzirá a um regresso ou limiar civilizatório bastante perigoso, o da “guerra de todos contra todos”. Saudar e celebrar ações e execuções à revelia do direito e das leis em nome da legitimidade e justiça das paixões e indignações coletivas e individuais é promover uma igualdade de todos no medo. Nessas condições, todos estão ameaçados o tempo todo, pois a categoria “bandido” estará ela própria submetida a critérios igualmente passionais e pessoais.

[1] Pesquisa “Direitos Humanos: percepções da opinião pública”. Disponível aqui.
[2] Notícia publicada na Tribuna do Norte.

Alyson Freire

Professor de Sociologia. Mestrando no Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais - UFRN. Editor e integrante do Conselho Editorial da Carta Potiguar.