terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que será o futuro? Nada mais nada menos do que a construção no presente; este presente é o meio para construir aquilo que se deseja ganhar com os atos, com os feitos e até mesmo com o que fazemos dele.

Para que tudo isso aconteça faz jus ou necessário observar bem direitinho as coisas que andamos “criando, fazendo, reconstruindo ou construindo”, para que não possamos plantar algo que dentro de breve venha contrariar nossos sonhos e as realizações.

Se o futuro comprovadamente passa pelo presente, então é óbvio que depende do que fazemos, falamos e realizamos. Tudo está ligado uns aos outros desde que as ações sejam voltadas para o bem estar coletivo.

Assim sendo, não se constrói o futuro com ignorância, brutalidade, poderio, respostas inadequadas nas horas erradas para as pessoas erradas ou simplesmente querer atropelar as coisas naturais do verdadeiro futuro.

Ai você pergunta, que coisas naturais seriam estas? São as coisas onde tudo acontece, sem pressão, sem rejeição, sem compra, sem eficiência, sem precisar ter que dizer sim, para aquilo que não concordamos ou ser preciso maquiar aquilo que não existe, ou só existe em pensamento.

Assim estamos construindo o futuro? Que futuro é esse? Onde temos que ouvir, calar e dizer ok!

Assim é futuro? Ou assim é coisa do futuro? Ou coisas do fazendo o futuro? E as coisas do presente? Lembra do início do texto?  

Continuar falando de futuro parece coisas místicas, desconectadas. Então falaremos do presente, que com certeza construirá o futuro.

Mas se o presente está “desfuturizado”, só resta uma alternativa: continuar sonhando com o futuro ou esperar o fazendo o futuro?  Ou acontecendo no presente ou esquecendo do presente, para ser futuro?


Carta do Professor Antonio Damasceno Neto

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